Tratamento cirúrgico das fraturas intercondilianas do úmero com osteossíntese estável e mobilização precoce / Surgical treatment of the intercondylar fractures of the humerus by stable fixation and early motion

Vinte e quatro pacientes com fratura intercondiliana do úmero foram tratados de junho de 1993 a novembro de 1996. Doze eram fraturas expostas (nove do tipo I e três do tipo II de Gustilo-Anderson). Dezesseis (66,7 por cento) eram do sexo masculino e a idade variou de 15 a 85 anos (idade média de 38 anos e 10 meses). Quatorze fraturas (58,3 por cento) eram do lado direito e o traumatismo foi direto, por queda, em 23 casos (95,8 por cento). O tempo mínimo de seguimento foi de oito meses e o máximo de 49 meses (média de 28 meses). O tempo decorrido entre o traumatismo e a osteossíntese foi de um a 27 dias (média de oito dias). Vinte e dois casos consolidaram nas primeiras seis semanas. Quatro cotovelos tiveram infecção. Houve comprometimento reversível do nervo ulnar em três casos. O resultado, segundo o critério de Morrey et al. modificado, foi bom em 20 casos (83,3 por cento) e regular em quatro (16,7 por cento). Vinte e três pacientes ficaram satisfeitos com o tratamento.

Avaliaçäo da resistência óssea com e sem a administraçäo prévia de calcitonina de salmäo em ratos com desnutriçäo protéica / Evaluation of osseous resistance with and without previous adminsitration of salmon calcitonin in rats with proteic malnutrition

Foi realizado trabalho experimental com ratos da raça Wistar para avaliar a influência da calcitonina de salmao e da desnutriçao protéica, isoladas e associadas, na resistência mecânica e na rigidez do tecido ósseo. Os ratos foram divididos em quatro grupos: dieta normal, dieta normal mais calcitonina, desnutridos, desnutridos mais calcitonina. Após duas semanas, foram submetidos a fratura manual da tíbia direita e, ao término de seis semanas, sacrificados. Foram avaliados os parâmetros mecânicos de resistência e rigidez óssea das tíbias fraturadas e nao fraturadas (controle) dos quatro grupos. Concluiu-se que: a administraçao de calcitonina reduziu a resistência máxima das tíbias-controle do grupo com dieta normal; a resistência e rigidez das tíbias fraturadas (processo de consolidaçao) e controle (processo de remodelaçao) foram prejudicadas pela desnutriçao protéica; no grupo desnutrido, a administraçao de calcitonina nao compensou a diminuiçao da resistência e da regidez das tíbias, mas reduziu a ocorrência de pseudartrose.